Entenda a utilidade do concreto projetado

O concreto projetado, ou gunita, está no Brasil desde a década de 60 e é muito indicado para construções que requerem uma base bem sólida e firme.

Este tipo de material é usado em construções de túneis, reforço estrutural, estabilização de encostas, paredes de contenção, piscinas, paredes de concretos armado e, também, é ideal para concretagens urgentes, ou seja, perfeito para emendar concretos que sofreram algum tipo de dano.

Quando pronta, a mistura é carregada por uma tubulação, arremessada com rapidez e pressão, lançada na superfície.

Esse processo é fundamental para galgar o melhor resultado na construção, pois é por meio dele que o concreto fixa melhor na superfície com a força do impacto, sem precisar dos vibradores.

Esse sistema garante um concreto muito resistente e de alta capacidade. Justamente por ter essa característica, ele é considerado melhor do que o concreto tradicional.

Mas apesar de ter um manuseio fácil e prático, o profissional deve ser habilitado e capacitado, pois qualquer erro em sua aplicação pode comprometer a viabilidade econômica e a qualidade da obra.

Tipos existentes de concreto projetado

Na realidade os tipos de concreto projetados são voltados para o tipo de aplicação existentes. Há dois modos: a aplicação de via úmida e a aplicação de via seca.

No Brasil, o segundo procedimento é o mais usado comumente.

Aplicação de concreto de via seca consiste na mistura do concreto de cimentos com outros elementos e é manuseada por intermédio de um bico condutor e de um funcionário capacitado em operá-lo.

Além disso, este bico tem uma entrada para água, isto é, a água só entra em contato com a mistura na hora de ejetá-lo.

Embora, exista outra técnica na qual a água já vem mixada com o material.

Esse procedimento tem alguns pontos negativos:

  • A variedade com que a água é usada, pois como ela é controlada pelo profissional, dependendo, pode-se utilizar mais água do que necessário;
  • Utiliza-se de mais capacidade de força do compressor;
  • Perda de material que não fixa na superfície na hora da aplicação;
  • Gera muita poeira;
  • Perda de agregado na hora do lançamento da mistura, com isso, pode deixar variações de traçados no concreto;
  • Seu desempenho pode ser alterado pela areia úmida;
  • Produz ambiente insalubres durante o período do trabalho.

Todavia, esse tipo de aplicação também tem suas vantagens:

  • Custo reduzido;
  • Facilita o manuseio dos equipamentos;
  • Consegue aderir grandes resistências por utilizar pouca água/ cimento;
  • Material mais compacto aplicado na superfície;
  • Pode-se ser ajustável em diferentes superfícies, mesmo se tiver água no local.

Já na aplicação do concreto por via úmida a mistura precisa ser feita antes de lançá-la, inclusive a água. Aliás, a quantidade de água não dependerá do operador. Contudo, confira algumas desvantagens:

  • Dificuldade em obter resistência devido à alta quantidade de cimento e água;
  • Tem menos compacto;
  • Apresenta dificuldades em controlar a qualidade do material se fixar em superfícies que tem água;
  • Produção de grande material caso necessite interromper o serviço.

Suas vantagens são:

  • Redução de equipamentos na obra;
  • Redução nos desgastes dos equipamentos utilizados;
  • Redução de consumo de ar reduzido;
  • Redução de perda de material durante o lançamento;
  • Não gera poeira.

Seu modo de utilização é bem simples, mas é extremamente necessário tomar muito cuidado na hora de sua aplicação e escolha do tipo de concreto que a obra demanda.

Conheça algumas formas de estruturas

Existem alguns processos de estruturas em uma obra muito importantes.

O solo grampeado, por exemplo, é uma dessas estruturas/ técnicas de contenção de talude muito visada e solicitada por empreiteiras.

Pois é um recurso muito utilizado por ser mais prático e simples de aplicá-la em qualquer projeto de construção.

Além disso, utiliza materiais acessíveis e possui um custo menor, inferior, na sua implementação comparado com outras estruturas.

O solo grampeado execução no Brasil desde a década de 70 e até hoje é o recurso aderido.

Tem a característica de reforçar o solo por meio da inserção de seus grampos maciços do solo que depois revestem a face, acompanhando todo o sistema de drenagem.

A eficiência desse método provém da capacidade de estabilidade de traz.

A cortina cravada é construída com estacas metálicas que trabalha à flexão e dando o apoio para a estrutura da obra.

Esse tipo de estrutura geralmente é utilizado em construções provisórias, por conta disso é necessário a utilização de perfis metálicos cravados e pranchões de madeira que demandam menor custo.

Já em obras definitivas não é usado madeira por facilitar um possível incêndio e os materiais metálicos precisam ser protegidos de corrosão.

Outro processo aplicado é a cortina atirantada projetada para parâmetros verticais taludes e paredes de escavações contendo empuxos de terras impedindo possíveis desabamentos.

Ele é mais utilizado em construção de rodovias e subsolos de edificações.

Ela possui a vantagem de ser projetada sem a interferência da altitude do talude e não requer fundações cravadas na parte inferior do talude e esse processo é auxiliado pela cortina ancorada que obtém o suporte necessário para o levante da estrutura.

No entanto, é necessária que ocorra uma vistoria anual para evitar futuros infortúnios.