Três coisas que você não pode esquecer na hora de construir

Há muitos equipamentos, técnicas e estruturas que elevam a qualidade de uma construção e a tornam mais prática ou rápida.

No entanto, é necessário que se saiba fazer uso delas e tudo aconteça dentro das leis e com segurança.

Neste artigo você irá descobrir três formas de realizar uma obra com eficiência e eficácia e também três coisas que não se pode esquecer ao utilizá-las.

Empilhadeiras

No canteiro de obras há muitos materiais pesados e por isso a Locação de empilhadeira é uma ótima decisão e faz a obra fluir com mais rapidez e praticidade.

Existem dois principais grupos de empilhadeiras, o modelo novo, as elétricas e o modelo antigo, as que funcionam com combustível (petróleo, diesel ou GPL).

Utilizadas para manusear armaduras, cimento, tijolos e tantos outros materiais de construção, elas são essenciais para uma obra bem feita.

No uso dessas máquinas, a coisa que não se pode esquecer é que é necessário que haja um operador de empilhadeira licenciado para controlar essas máquinas, do contrário seu uso é ilegal.

Afinal, o uso indevido de uma empilhadeira pode acabar por causar um acidente grave. Assim, é necessário que se realize a contratação de um desses profissionais, que podem trabalhar como freelancers.

Há casos em que estagiários podem conduzir a máquina, mas eles precisam estar supervisionados por um operador pleno.

Procure por resistência e durabilidade

1. Estruturas metálicas

A Malha pop para contrapiso é uma ferragem pronta para pisos ou para lajes. Responsável por formar os chamados “pisos armados”, ela garante o nivelamento perfeito do piso e o torna muito mais resistente.

Por isso, é muito usada em lugares onde o piso estará sujeito a muito peso, como aeroportos, galpões ou indústrias.

Geralmente, essas malhas são quadriculadas e é possível escolher as medidas necessárias, as proporções da malha.

Quanto menos espaçadas, mais resistente fica o piso. Existem malhas leves (aproximadamente quatro quilos), médias (aproximadamente seis quilos), reforçados (aproximadamente nove quilos) e pesados (aproximadamente treze quilos).

A coluna de ferro é colocada em muro ou parede para o seu levantamento, sendo construída sob medida para cada construção e garantindo mais resistência para essas estruturas.

Independentemente de qual seja a estrutura metálica utilizada, não se pode esquecer que essas estruturas podem oxidar depois de certo tempo de uso e que nesses casos a melhor coisa a se fazer é a zincagem a frio.

Por isso, um cuidado a se tomar é trabalhar com metais galvanizados.

Economize tempo e recursos

1. Laje steel deck

Uma laje steel deck também se vale de uma malha metálica, mas funciona de forma muito diferente.

Também chamada de laje mista ou colaborante, ela conta com uma telha de aço que primeiro serve como fôrma e depois como armadura para a laje. Basicamente, esse tipo de laje é composto por:

  • Chapa de aço perfilada;
  • Concreto estrutural;
  • Tela nervurada;
  • Conectores de cisalhamento.

Assim, o concreto é usado para preencher a telha de aço (chapa de aço perfilada) e formando uma laje reforçada.

Na grande maioria das vezes, é utilizado o popularmente chamado concreto usinado, que na realidade é o CDC (Concreto Dosado em Central).

Em linhas gerais, é o concreto com rígido controle da dosagem da mistura, produzido em empresas concreteiras e levado até a obra em caminhões betoneiras.

Tendo isso em vista, é possível entender como a obra acontece de forma mais fácil e rápida utilizando a laje steel deck: o uso de escoras é muito diminuído ou retirado e não se perde tempo produzindo o concreto in loco.

No entanto, não se pode esquecer de que a obra deve ser planejada desde o início para contar com essa estrutura e que tudo deve ser bem planejado por um arquiteto.

Assim, a garantia de que tudo seguirá de acordo com as expectativas existe. É fato que há muitas situações em que se utiliza a laje steel deck como improvisação, uma forma de economizar recursos e melhorar a obra.

Contudo, esse tipo de abordagem é arriscado e não muito recomendado, exige muito cuidado e atenção.

Por fim, a dica é não colocar o preço como principal elemento na tomada de decisões, pois máquinas e materiais de qualidade inferior podem levar a problemas futuros que são muito mais custosos do que o investimento inicial em materiais e equipamentos mais confiáveis.

Assim como o uso de EPIs por todos os envolvidos na obra é sempre essencial.